No ambiente de trabalho isso é ainda mais perceptível. São pessoas diferentes convivendo 8 horas ou mais por dia juntas em um mesmo espaço, sob o comando de outra pessoa diferente. Aí vão se criando as detestáveis panelinhas, com grupos de pessoas que se unem baseados em empatia ou alguma semelhança e que passam a "odiar" as outras pessoas e as outras panelinhas.
Sempre tentei me manter fora disso. Gosto de ser sincera, verdadeira, real. Evito fofocas, grupos, falar mal dos outros e nem de longe posso aceitar a ideia de passar a perna em outro colega. Mas as pessoas fazem isso toda hora. Se aproveitam dos outros. E é triste ficar sabendo. É triste saber que ajudei, que fui amiga, que realmente gostei da pessoa, e agora descobrir que ela fala mal de mim, que me acha insuportável.
Na verdade, não posso afirmar porque não ouvi com meus próprios ouvidos. É sempre gente que fala, gente que comenta que ouviu. E isso é fofoca pra mim. Não gosto, não aceito. As pessoas são diferentes, mas poderiam ao menos manter o respeito umas com as outras. Mas isso não existe! Os seres humanos são vis, ruins, perversos, ciumentos, interesseiros e egoístas.
E o meu problema? Ser ingênua e verdadeira. Claro que faço amigos de verdade assim, mas acabo não reconhecendo aqueles que não são. Fico achando que todos são "do bem" e acabo descobrindo que não é bem assim...
Não sei se devia, mas não posso evitar. Estou aborrecida. Aliás, todas as vezes que ouvi pessoas (aparentemente amigas) me contarem que outras pessoas (que eu pensava serem amigas) falaram mal de mim ou estão tramando algo contra mim, fiquei triste, aborrecida, calada, decepcionada. Sempre me machuco por acreditar nas pessoas. Não devia, eu sei. Dizem que não se pode agradar a todos. Mas no final, acho que ainda tento.
Só espero que "na outra vida" eu seja um animal ou uma planta, que não têm esses problemas com a sinceridade.
Porque, sinceramente, os seres-humanos me enojam!
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