terça-feira, 16 de abril de 2013



Eu tenho um plano. Plano de vida. Pensado e repensado, imaginado. Apenas imaginado...


Comentei com alguns, falei com outros e a cada vez que falava sobre meu plano, ele ia ganhando força, contornos e melhorias. Eu também ia reforçando na minha cabeça as consequências desse plano. Imaginando, apenas imaginando...


Por dica do meu pai, coloquei o plano no papel e chamei de “plano de vida”. Nome significativo para mais uma das reviravoltas da minha vida. Fiquei olhando para o plano no papel. Ele continha ações a serem tomadas, providências e até alguns cortes no orçamento. Mas era só uma estimativa. Não dá pra realmente saber como vai acontecer, até que aconteça.


Por insistência do meu marido, refiz o currículo, com objetivo de atuar como estagiária de direito. Ele apostava em mim, que eu conseguiria algum estágio. E eu demorei a enviar porque sabia o que viria a seguir... Entrevistas! E com elas, decisões....


Claro que o plano previa a demissão do meu atual emprego e uma fase sem dinheiro e tal, mas... não era agora! Acontece que ontem enviei currículos pelo site da faculdade e hoje já tenho marcada uma entrevista de estágio para hoje mesmo! Que doideira!


Fiquei ansiosa, agitada... Não consigo mais trabalhar, nem pensar em outra coisa. Sei que a entrevista é só uma entrevista, e que pode ser que eu não goste do escritório nem ele de mim. Porém, é o início do plano...


É a evidência de que o plano está tomando forma.
O plano está vivo. E eu vou vivê-lo em breve.
E claro que estar desempregada, apenas estagiando aos 35 anos e com uma casa pra sustentar não é nada divertido. Porém é necessário. Preciso dar um (vários) passos pra trás se eu quiser realmente viver a minha carreira escolhida.


O plano é esse. Mudar de carreira. Ou melhor, começar na carreira jurídica. Mudar de vida.

E a entrevista para o primeiro escritório de advocacia em que vou colocar os pés é daqui a pouco...

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