segunda-feira, 13 de junho de 2011


Na medida do possível, fujo do óbvio. Gosto de ser diferente, de desafiar o imposto pela sociedade. Gosto de me insurgir contra as ditaduras dos "podes e não podes" da vida. Desfruto de um prazer imenso ao refletir e decidir fazer diferente só porque posso. Um desbunde!

Pois o dia dos namorados é óbvio.
Eu, após três longos anos solteirice, agora estável em um bom e acochegante relacionamento, estava às voltas com a compra do presente e a comemoração. Só que estava em semana de prova, eu estava estudando e consequentemente sem tempo para me dedicar a escolher um presente que ele merecesse.



O que fiz: abri o diálogo. Conversei e pedi pra adiarmos a troca de presentes, porque datas não são significativas e tal. Ele concordou, como eu já imaginava que faria. Fantástico! Combinado então. Eu ia estudar o sábado todo para as provas da semana, sem me preocupar em ir pra shopping comprar presentes na muvuca, e ele só chegaria à noitinha lá em casa pra passar o domingo vendo filmes comigo.

Mas eu acabei conseguindo um tempinho na hora do almoço pra comprar um presentinho na sexta-feira. Claro que quase tive que matar uma vendedora na loja. Extremamente estressante. Aí me lembrei por que é bom fugir do óbvio, fazer diferente do que todo mundo está fazendo.

Sábado à noite ele chega lá em casa e... decidimos transformar o sábado no nosso dia dos namorados. Nada de enfrentar filas em motéis no domingo só porque decidiram que o dia dos namorados é domingo. Nada de me aborrecer em restaurantes lotados por aqueles casais que nunca saem e precisam de uma data específica pra se curtirem. Nada de ter que fazer nada, só porque... A gente fez o que a gente quis.


Fomos logo à troca de presentes. Fugi do óbvio de novo. 
Pra mim, fugir do óbvio é ganhar um presente certo. Ponto pra mim: arrumei um namorado certo, então ganho presentes certos. (finalmente!) Ele, apesar de ser um homem (e nós sabemos que os bichinhos não têm a capacidade de saber o que comprar pra nós mulheres, rss) conseguiu comprar um sapato lindo!. Do estilo que eu gosto, do jeitinho que eu uso e do meu tamanho!!! Fabuloso! Isso é que é homem! (Irônica, eu sei, rs)


Saímos então andando no frio. Eu de cachecol e sobretudo e ele de casaco. Mãos dadas, lua bonita pela metade, nuvens aqui e ali em tons de azul com prata. Conversando e caminhando fomos a um restaurante italiano escondidinho ali perto de casa e tomamos vinho acompanhado por belos pratos de massa. Fugi da dieta um pouquinho, mas foi por um bom motivo. Nada de ir a São Francisco, naqueles restaurantes cheios e disputados por aqueles casais que também quiseram fazer diferente e comemorar no sábado, dia 11/06.

Então, fazer as coisas um pouquinho diferente resultou num maravilhoso dia dos namorados de véspera. Gostei. Continuarei inusitando. Eu e ele.

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