segunda-feira, 15 de outubro de 2012



Fim de semana na praia, chuvoso, com os amigos e o namorado. Não dava pra ir à praia, então o que dava pra fazer? Restaurantes, vinho, petiscos, junk food e jogos de tabuleiro. Assim foi.

Pela primeira vez em 8 meses chutei o balde. Comi comidas erradas, nas horas erradas, nas quantidades erradas. Chutei mesmo! Comi como comia antes da famosa reeducação alimentar.

Parte desse chute se deveu ao clima terrível para praia e às companhias alegres para ir ao restaurante e tomar um goró, mas grande parte foi por desgosto. Explico: meses e meses fazendo tudo direitinho, nos últimos dois meses aumentei a quantidade de dias na academia, passei a tomar termogênicos antes e pós treino, andei na linha na dieta, anotando tudo que comia, respeitando os horários (3 em 3 horas) e o resultado foi: APENAS 2 KG A MENOS NA BALANÇA!!!



Desestimulante. De que adianta todo o esforço se o meu organismo não está a fim de queimar minhas gordurinhas? Então chutei o balde mesmo no fim de semana. Comi bobó de camarão, sorvete a quilo, doces, e não peguei leve no café da manhã do hotel com direito a vários tipos de bolo e pão francês com ovo. É, comi.

Claro que volta e meia pensava nas calorias a mais que estava ingerindo e como meu organismo iria desacelerar o metabolismo para armazenar mais gordura só porque eu não estava comendo de 3 em 3 horas... Mas decidi comer assim mesmo e correr atrás do prejuízo depois.

Bom, o final de semana passou, segunda-feira chegou. Hora de retomar os bons hábitos alimentares... Fácil voltar, né? Que nada! 

O impressionante é que o cérebro agora está me pregando peças. O safado do cérebro já voltou a querer doces e farinhas engordativas nos horários mais inapropriados e rejeitar as folhas das saladas verdinhas! A gente rala por meses a fio, acha que aprendeu alguma coisa sobre alimentação e no primeiro escorregão o organismo volta a pensar gordamente. Ódio!



Hoje, depois do almoço fui arrastada pelo meu cérebro para a fatídica esquina onde fica um vendedor dos doces mais fantásticos e enormes que já vi na vida. A luta dentro da minha cabeça era para não comer o diabo do doce, mas as pernas foram indo na direção do carrinho do homem... Mas por força do destino (ou do feriado do dia do comércio que esvaziou o centro da cidade) o vendedor não estava lá, nem o bendito carrinho com a mega ultra super cocada que eu desejava comprar... Ainda bem.

Meio frustrada, mas ao mesmo tempo feliz por não ter consumido aquelas calorias indevidas, caminhei de volta para o trabalho e agradeci, secretamente, pelo feriado que afastou a tentação de mim.
A luta continua... A desintoxicação recomeça. Aff!




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